No dia 22/02, como havíamos publicado aqui no blog, houve a sessão da Câmara cuja ordem do dia continha a proposta de criação de uma "Comissão Especial sobre o Transporte Coletivo em Joinville".
Vergonhosa foi a atitude dos vereadores que votaram contra a criação da comissão. Todos subiram à tribuna para justificar o porquê do seu voto, entretanto nenhum deles com argumentos consistentes.
“A não aprovação é a prova de que o transporte público em Joinville é uma caixa preta” afirmou Adilson Mariano (PT), propositor da medida.
Um do "argumento" bastante usado foi não ter o Legislativo Municipal "capacidade técnica" para analisar as planilhas de custo das empresas Gidion e Transtusa.
Em outras palavras, se o Estado não pode fiscalizar, deve-se deixar as coisas como estão. Um absurdo, vindo de um dito representante do povo.
Não bastasse esse absurdo, o assunto mais comentado da noite foi o posicionamento do vereador Lauro Kalfels (PSDB), dando a sua opinião sobre a conduta dos servidores públicos e argumentando porque o serviço de transporte coletivo da cidade não deve ser administrado por uma empresa pública.
Para este vereador, o funcionário público contrai uma gripe e fica oito dias em casa de atestado. Sua conclusão, portanto, é que o transporte coletivo de Joinville deve ficar com a iniciativa privada.
Votaram contra a criação da comissão para fiscalizar
o Transporte Coletivo em Joinville:
o Transporte Coletivo em Joinville:
Alodir Alves de Cristo (DEM)
Belini Meurer (PT)
Joaquim Alves dos Santos (PSDB)
Juarez Nicásio Pereira (PSDB)
Jucélio Pasqual Girardi (PMDB)
Lauro Kalfels (PSDB)
Manoel Francisco Bento (PT)
Maurício Fernando Peixer (PSDB)
Tânia Maria Eberhardt (PMDB)Zilnety Nunes (PP)
P.S.: Odir Nunes da Silva (DEM) não votou em razão de ser presidente da casa.
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